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O BLOG DO CONCELHO DE ALCANENA

10/07/08

2º Festival do Caracol em Alcanena


Olha o caracol cozido, estufado, grelhado ou de caldeirada.
O cheiro aromático não engana. Paella de caracóis, caracoleta grelhada, caracoleta de cebolada, caracóis com feijão branco, pataniscas de caracol foram apenas alguns dos pratos disponíveis para consumo no Festival Gastronómico do Caracol de Alcanena, que a Associação Juventude Amizade e Convívio (JAC) promoveu, pelo segundo ano consecutivo.

No interior do pavilhão Multiusos de Alcanena, cedido pela câmara municipal, as mesas estão dispostas para acolher os visitantes, que chegam um pouco de toda a região. As pessoas sentam-se e são atendidas, como num restaurante. Os pratos são confeccionados na hora, num espaço dentro do pavilhão reservado para a cozinha. No exterior, o grelhador está repleto de caracoletas a assar em braseiro brando. Para acompanhar o petisco, há várias bebidas à disposição mas, garante quem está de serviço que “a loira” é a bebida que tem mais saída. Os preços variam entre os 3 euros (prato de caracóis pequeno) e os 20 euros (paella de caracóis para 4 pessoas).
Feijoada de caracóis é a especialidade do cozinheiro de serviço, António José Machado da Silva, 51 anos, mentor do Festival do Caracol. “Tira-se o caracol da casca, lava-se bem e refoga-se em cebola, alho e azeite. Junta-se o feijão branco, a batata e um bom naco de chouriço. Quem prova diz que é de comer e chorar por mais”, explica.



Residente numa zona onde há muito caracol, foi ele quem se lembrou de sugerir a organização do evento numa reunião da JAC, onde ocupa o lugar de vogal de direcção. Primeiro acharam que ia dar muito trabalho. Mas depois puseram mãos à obra e concretizaram a ideia. A adesão do público foi tão grande – cerca de mil pessoas em três dias - que este ano resolveram repetir a iniciativa apresentando uma maior variedade de pratos gastronómicos.

O objectivo passa por angariar fundos para as actividades da Colectividade que mantém portas abertas há 40 anos na vila. (...)
Ler mais in "O Mirante" (Elsa Ribeiro Gonçalves)

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